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Luminárias criativas: Conheça modelos para transformar seu ambiente

Publicado por Victoria Louise em 16/10/2024
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Quando o assunto é design de interiores, pode-se dizer que cada detalhe conta. A atmosfera de um ambiente é o resultado da combinação de diversos elementos decorativos, desde a cor das paredes, até o tecido das almofadas, dos sofás e poltronas. Nesse ponto, a iluminação desempenha um papel fundamental. É ela quem determina – no conjunto da obra – se um cômodo é mais ou menos aconchegante, sofisticado ou funcional. 

Luminária Tambor Bicolor intercalado – vermelho. Roberta Sá Faustini. 

À medida em que a tecnologia avança, novas opções de lustres, abajures e arandelas aparecem no mercado, permitindo uma variedade de estilos e aplicações. Essas peças podem enfatizar as características arquitetônicas de um espaço, criar zonas de conforto ou até afetar o humor de seus visitantes. Uma iluminação intensa, por exemplo, pode energizar uma sala, enquanto uma luz suave e difusa tende a torná-la mais acolhedora. Assim, a seleção das luminárias e a temperatura das lâmpadas impactam diretamente na percepção do local.

Para escolher corretamente, é preciso entender, antes de tudo, qual uso terá a iluminação. A ideia é clarear todo o ambiente ou destacar pontos específicos da decoração, como mesas de jantar e cabeceiras? A luz que se deseja é frontal ou de apoio? Para cada caso, a união entre estética e funcionalidade é a chave.

Conheça, a seguir, uma seleção de luminárias do catálogo da Artsoul, que combina inovação, estilo e praticidade.

Luminária cogumelo marrom, Luiza de Biasi. 
Luminária cogumelo vermelho liso fosco, Luiza de Biasi. 

As luminárias da designer Luiza de Biasi são produtos 100% artesanais. Com este formato lúdico de cogumelos, as abas largas e arredondadas proporcionam uma iluminação difusa, que leva aos ambientes aconchego e alegria. Por serem produzidas manualmente, elas têm pequenas variações de formato, cor e acabamento, o que as torna ainda mais únicas. Suas bases são feitas em madeira maciça (imbuia, freijó ou marfim), e as cúpulas são de alumínio ou latão envernizado, pintadas com tinta eletrostática em pó. Estão disponíveis também em cores como verde, dourado, preto e coral. 

Arandela meio tijolo, Estúdio Pedro Luna

A arandela e o vaso “meio tijolo”, do estúdio Pedro Luna, trazem consigo uma proposta completamente inovadora. Elas ressignificam os tijolos, objetos do cotidiano cuja materialidade tem finalidade prática, transformando-os em luminárias e, ao mesmo tempo, suportes para plantas. Integrando a série “linha terra”, são peças concebidas por chapas de aço carbono e cerâmica – materiais orgânicos que se originam abaixo do solo. 

Vaso meio tijolo, Estúdio Pedro Luna

Além da estrutura luminosa, as obras têm tubos de vidro removíveis para serem usados como cachepôs de plantas secas ou com água. A arandela, por ser fixada na parede, pode integrar ambientes de diferentes alturas, com o pé-direito mais ou menos alto, e funciona como uma luz de apoio. 

Luminária de piso 75 corais de Matisse, Studio Anna Machado.

Ainda com uma pegada bastante tecnológica, as luminárias do Studio Anna Machado tem como objetivo “materializar o inconsciente para tocar o impalpável”. Produzidas em impressão 3D com PLA, um material feito a partir da fermentação de vegetais ricos em amido (uma fonte renovável), as peças possuem base em alumínio, pintura eletrostática, fio encapado com tecido e lâmpadas dicroicas LED. Sua lâmpada consome menos energia e possui uma vida útil significativamente maior do que as tradicionais, reduzindo o impacto ambiental. 

É uma coleção inspirada no pintor francês Henry Matisse, que no final de sua vida desenvolveu trabalhos de recorte e colagem que exploravam formas orgânicas. Para o estúdio de design, a tridimensionalização dos recortes sugere novas perspectivas sobre as sombras e formas, fazendo com que olhemos com mais atenção para as obras, sentindo vontade de tocá-las. 

Pendente Corais de Marisse, Studio Anna Machado.

As luminárias inspiradas em Matisse têm duas versões: uma de piso e outra pendente. A primeira, por ser portátil, permite montar diferentes cenários dentro de casa, transportando o lustre de um cômodo para o outro. Além disso, pode ser a iluminação principal em um espaço grande, sem precisar de luzes no teto. A segunda, por sua vez, é ideal para mesas de jantar, cozinhas, lavabos e quartos, ou seja, áreas onde a fonte de luz direta e o espaço livre são importantes. 

Candelabro Bauhaus, Estúdio Makuko

O Candelabro Bauhaus apresenta uma outra proposta, desta vez mais ligada ao minimalismo e à geometria. Como o próprio nome sugere, ele tem como inspiração a Bauhaus, uma escola de arte, design e arquitetura fundada na Alemanha, em 1919, cujo principal objetivo era unir arte e indústria. As linhas retas e as formas simples do candelabro remetem justamente a essa busca por funcionalidade e beleza, evitando excessos ornamentais. Essa abordagem resulta em um design elegante e atemporal, fácil de integrar diversos ambientes. 

Luminária Totem P, Regina Misk.

A Luminária Totem, de Regina Misk, é uma peça que se destaca tanto pelo formato escultural, quanto pelo uso de materiais pouco convencionais. Com uma base de metal e pintura eletrostática, ela mistura madeira, pedra sabão e crochês manuais, remetendo a imagem de um “gravuty-glue”, isto é, pedras empilhadas umas às outras em equilíbrio, montando formas esculturais. Neste trabalho, não apenas a madeira e o crochê trazem um toque de calor à obra, mas também seu  caráter curvo e tátil. 

Confira a seleção completa!
Carla Gil é pesquisadora independente e graduada em Arte: História, Crítica e Curadoria pela PUC-SP

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