A Fundação Bienal de São Paulo anunciou a lista atualizada com todos artistas participantes de sua 34ª edição: Faz escuro mas eu canto, prevista para abrir ao público em setembro deste ano. A lista trouxe 35 novos nomes, que agora compõem o total de 91 artistas desta edição que se desdobra desde fevereiro de 2020 com ações físicas e virtuais.
A Fundação destaca que esta edição trará a maior porcentagem de artistas indígenas de todas as edições das quais se têm dados disponíveis. Aproximadamente 10% dos artistas anunciados são indígenas. Ainda sobre a representatividade dentro das escolhas curatoriais, sem mencionar as porcentagens, a Bienal afirma que a distribuição entre artistas homens e mulheres é equilibrada, além de apontar que 4% do conjunto se identifica como não-binário.
Para que o público já conheça cada artista, a Bienal linkou aos nomes da lista uma aba, na qual constam textos curatoriais, imagens e vídeos sobre os artistas e suas pesquisas. Entre artistas emblemáticos como Lasar Segall e Lygia Pape e artistas novos em ascensão no cenário nacional e internacional, o recorte desta edição se mostra amplo. A lista completa pode ser acessada aqui.
Com a publicação do catálogo digital intitulado Tenteio, de caráter ensaístico, a Bienal traz ao público intervenções gráficas realizadas por todos artistas relacionados a esta edição. A editora convidada foi Elvira Dyangani Ose, colaborando com The Showroom, de Londres. São 194 páginas que apresentam, além das imagens produzidas pelos artistas, textos curatoriais e institucionais.
O catálogo digital é gratuito e pode ser acessado e baixado neste link.
O catálogo principal em versão impressa será lançado em setembro com a abertura da exposição no Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque do Ibirapuera. Além da mostra principal, outras exposições individuais e ações serão realizadas em 25 instituições parceiras da Fundação Bienal em São Paulo, que reforça um discurso de valorização da aliança entre instituições da região. Esta programação paralela será divulgada em breve no site da Fundação Bienal de São Paulo.
Diogo Barros é curador, arte educador e crítico, formado em História da Arte, Crítica e Curadoria pela PUC SP.
Gostou deste texto?
Japan House São Paulo estreia quatro exposições no ambiente digital
1 Comment
Adorando este blog!!